quarta-feira, 18 de maio de 2011

Perda de tempo.

Simples; simplesmente complexo demais para que compreenda.
O que outrora era, nuca mais virá a ser. Este tempo cronologicamente descompassado, açoita os sonhos mais singelos e delicados.
Vil, desumana, desgraçada e covarde é a carnificina sentimental destes pequenos olhos brilhantes.
Um silêncio ensurdecedor na escuridão da noite, iluminada apenas por uma lâmpada de 60 watts piscando de forma intermitente. Um frio demasiado forte e um tanto quanto estarrecedor.
Pobres criaturas.

21:27 hrs, um tempo cronologicamente descompassado que jamais, eu digo JAMAIS, será esquecido.
Um longo caminho a seguir, pois nada pode parar (e essa é a infeliz lei da humanidade). Um caminho que nunca mais virá a ser como realmente havia de ser.
Perdera o que mais precioso e raro possuía. O sonhos singelos e delicados deram lugar a aterrorizantes pesadelos, que atormentam-lhe durante o dia e a noite. Carrega uma cruz desproporcional ao seu tamanho.

Ninguém sabe o quão difícil é.
Pobres coitados.

Não mais vive, perece nos cantos, esbarrando e se arrastando pelas paredes imundas, manchadas de sangue, rabiscadas com o que acontecera as 21 e tanto daquela merda de dia.
E é tão estereotipado clamar por um porquê. Já que é assim, exatamente assim, que acontece acerca de nós.
E o próximo? Quem se importa, não é mesmo?

E a culpa é unica e exclusivamente de vocês: humanos.

Pobres humanos.

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